Primeiro final de semana da Copa das Confederações é marcado por violência

Se de um lado o torcedor pôde ver algumas das melhores seleções em território brasileiro, de outro sofreu com a falta de organização nos modernos estádios da Fifa, nesse primeiro fim de semana de Copa das Confederações. Para piorar, manifestantes entraram em confronto com a polícia em diferentes cidades-sedes e o País mostra que por enquanto está reprovado no teste para a Copa do Mundo.

O que era para ser lembrado pela festa da cerimônia de abertura e pela boa vitória do time de Luiz Felipe Scolari sobre o Japão, no sábado (15), em Brasília, ficou marcado também por episódios de abuso e violência. Bombas de efeito moral e gás lacrimogêneo afugentavam torcedores que tentavam entrar no Mané Garrincha e 23 torcedores acabaram presos. Já dentro do estádio, filas e mais filas para ir ao banheiro ou comprar comida.

Na segunda partida da competição, no domingo (16), as manifestações no entorno do Maracanã contra o aumento da passagem de ônibus e o gasto com grandes eventos novamente foram reprimidas com violência. Sete pessoas foram presas, uma delas com coquetel molotov na mochila, segundo a Polícia Militar. Não que conseguissem apagar os problemas do lado de fora, mas Andrea Pirlo e Mario Balotelli deram a vitória para a Itália contra o México, em um jogo bastante movimentado.

Já no fim do dia, Espanha e Uruguai fizeram um jogo pegado. Melhor para os atuais campeões do mundo que superaram a garra sul-americana com muito toque de bola e um incomparável poder ofensivo. No entanto, a partida também escancarou a falta de planejamento de Recife (PE) para a competição.

A pouco menos de um ano da Copa do Mundo, o Brasil tem pouco tempo para mostrar serviço e corrigir os problemas de organização e infraestrutura. A Copa das Confederações segue nesta terça-feira (17) com Taiti x Nigéria, no Mineirão. O próximo compromisso do Brasil acontece na quarta-feira (19), contra o México, em Fortaleza (CE).